01 abril, 2010

Sérgio Sá - Pinturas













«(…) A partir do importante (porque decisivo) momento da sua carreira que foi o início dos Anos oitenta, a sua obra, embora possa ter como substrato referentes concretos, acaba por deles se desobrigar, pelo menos no que respeita aos aspectos exteriores desses referentes. Já não retrata situações; procura antes criá-las (…).»
Isabel Saraiva in catálogo da exposição Momentos de um Percurso, 1995.
«(…) demos pela pintura de Sérgio Sá há anos, em Bolonha, quando uma pequena multidão de alunos de Belas Artes se amontoava em frente de uma tela que este Mestre aí expunha. Aqueles estudantes, órfãos, como nós, de velhas civilizações, estavam fascinados ante aquela pintura que, em cores quentes e meridionais, transmitia uma poética emergente de um passado em desagregação (…).»
Agostinho Oliveira in catálogo da exposição Fragmentos, 1997.
«(…) pintura que altrapassa os limites da contemporaneidade e excede, no seu absoluto, a leitura de qualquer expressão literária. Ela tem – como a de outras masterpieces – a sua leitura própria. Adquiriu uma expressão autónoma de comunicação visual, onde quaisquer das suas muitas evidências de perfeccionismo técnico se diluem na intensidade sinestética da estrutura compositiva e nas sugerências que dela decorrem (…).»
José-Luís Ferreira in catálogo da exposição 30 Anos – 30 Obras, 2000, in Minerva Coimbra