As tardes quentes de verão repousam em árvores
que fazem sombra ao terraço.
Silenciosas, são lugares de memórias;
aqui sentada, como se pudesse salvar o meu próprio coração
contemplo a solidão da gata escondida entre dois vasos.
O voo da borboleta geometriza o espaço,
não se ouve mais nada.
Meu pai,que se foi embora,teria regressado com dois lagos nos olhos.
maria azenha